quarta-feira, 6 de junho de 2007

-Dinho você veio em sonho hoje, obrigada-




"Tinha trens, e eu estava com uma galera que me abandonova em uma estação estranha. Estava ensolarado aquele dia. Eles me deixaram, mas como sempre eu os alcancei, me ignoraram, mas eu estava lá com eles.
De repente, me vi em um cemitério. Meus amigos ali, eram pessoas que eu não conhecia, ou pelo menos, não me lembro mais - eu conhecia muito bem aquele cemitério, sem sol, por causa da quantidade de arvóres, que davam sombra aquela sepultura que parecia um mausoléo. Tudo cinza, tudo meio que quebrado, mas tava bom ali. Eis que você aparece Dinho, querido, e somente eu percebi, entre as outras pessoas que também te conheciam, que até aquele momento, você não era vivo aqui, na terra, como eu gostaria que estivesse agora, não somente no sonho.
Então você veio, conversamos, você não saiu do meu lado nenhum momento. Saimos dali, lembro até que te peguei no colo, brincando, e te perguntei como você estava ali - com aquela cara, tão clara, de dúvida me devolveu a pergunta: - O que ? Tá maluca ?"
Só eu sabia, mas não te contei, que é para você voltar outra vez, todos os dias se você puder, mas eu não te vi passar quando cruzei o portão do cemitério.


Dinho eu te amo muito, nem tenho certeza se te falei, assim olhando nos seus olhos, como eu te amava, mas eu sei que você sabia o quanto, ou pelo menos, deve sentir ainda, de onde quer que você me olhe.

Eu te amo muito, saudades imensas e para mim, o tempo nunca vai curar, eu nunca vou te esquecer.


No som: "Pais e filhos" - Legião Urbana. Não tem como não pensar em ti, quando escuto essa música.

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