sexta-feira, 29 de junho de 2007

Um dia arranco as páginas desse diário,
As queimo, choro
Te mando as cinzas, molhadas.

quarta-feira, 27 de junho de 2007




Sexo, fonte, pés, latas, frio, coração, saudade, som, queda, Elvis, Pelvis, cutis, cabelo, água, solidão, masturbação, talento, medo, bajulação, mentira, contato, vento, velocidade, cumplicidade, celebração, bilhar, mãos, vontade.



No som:
Time - Pink Floyd - Eu nunca gostei muito de Pink Floyd.

domingo, 24 de junho de 2007

Ituland

Que final de semana
sexualmente/bilharistíco/amizadesco/chupação de pés -





m a r a v i l h o s o.





Adoro você, ser estranho.
* É bom ter mais de um coração.



No som: Wish you're here - Pensou que eu não tinha passado o final de semana pensando em você ?

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Definitivamente, o silêncio combina com esse lugar.





Qualquer dia, arranco as páginas do meu diário, e mando te entregar.


No som: Dia perfeito - Cachorro Grande

quarta-feira, 13 de junho de 2007

- Um ano, exatamente, desde a última vez que eu beijei sua boca, abracei seu corpo, dormi no seu colo. O tamanho da minha tristeza, hoje, é imensuravél -

Eu já citei esse dia aqui, eu acho que foi o melhor da minha vida inteira.
Todos os dias em que nos encontravamos, eram perfeitos, cada um do seu jeito, seja no teu quarto, ou na cantina da escola, comendo x-salada e escutando suas estórias repetidas, era perfeito. Mas aquele, de tão especial, se tornou o dia da nossa despedida. Sem querer.
Foi como se o nosso "presente", por si só, desse um pulinho no futuro, impulsionado por uma intuição, e dicesse : hoje, eu, o presente, me farei perfeito, por que já conferi lá na frente, que hoje é a última vez. Pontual foi o presente aquele dia.
Eu nunca mais, depois daquele dia, tive gosto em pisar a areia da praia.
Nunca mais eu tive vontade de ninguém, vontade de nenhuma aventura - e não é aquele papo, de "eu morri em cima de uma cama, não quero mais fazer nada sem você" eu tentei. Eu tento todos os dias, estou tentando hoje, vou tentar o final de semana inteiro, incansávelmente, porém, qualquer coisa infelizmente me angústia. Pronto! Acabei de encontrar a palavra, para o que se tornou a questão, de te amar ainda : angústia.
E agora me encontro, em preparo espirítual para te procurar, para te dizer que amo, pedir perdão, todas essas merdas que perdedores, tem que fazer. E eu sei, que você vai dizer não, maldito pressentimento! Ou será intuição ? Será que meu coração deu um pulinho no futuro dessa situação, e já está me contando, que eu vou me dar mal ?
Eu não sei, mas vou ter que tentar.
- Um amigo me disse, ainda ontem, que nunca estamos preparados prá nada -
No som: Todas as músicas, que um dia, escutamos juntos.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Título ?

Eu poderia permanecer em silêncio. Continuar no silêncio, no frio da casa onde estou. Eu poderia enxugar minhas lágrimas, desistir. Eu sei que eu nunca fiz nada para você voltar, nunca movi uma palha, eu não quero me meter na sua vida, eu não quero te atrapalhar, eu só queria que você voltasse, que o destino ajudasse, qualquer merda astrológica- transcedental , assim.

Hoje eu voaria no seu pescoço, e bateria no seu peito aos prantos, gritando, choraria minha alma tentando te agredir, para você sentir um pouco da minha dor.
Eu não admito teu nome, que é meu, na página, na vida daquela desgraçada, eu desmairia de ódio, de tristeza no seu colo.
Eu aturo a sua mina, não sei por que. Maldita também, que parece contigo fisicamente, mas aquela outra maldita, culpada dessa briga, da minha doença, essa não cara, jamais.

Eu não sei como fazer você voltar prá mim, eu não sei. Se eu tivesse pelo menos, como saber, o que é que você sente, se você me perdoa. Você acabou comigo também, caralho, a culpa foi sua primeiro. Que ódio.

Eu não dormi essa noite pensando em você. Eu sabia que estava acontecendo alguma coisa. Pronto - não demora eu "adivinho".
Não demora, eu me acabo, mas é claro, não vai ficar assim. Nem que eu te perca para sempre.


No som: Cry me a river - V for Vendetta.

domingo, 10 de junho de 2007

Saudades de domingos, aqueles que nunca passamos juntos.

Amor, meu amor, que saudade de você.
Nunca passamos um domingo juntos, tardes comuns de namorados ou qualquer coisa parecida. Nossa paixão era aventura, era curtição, eu te amo, nos amavamos mesmo assim, mesmo que você não acredite - mas me lembrei agora, num rompante, que um dia te questionei, nós sentados no banco de trás do carro "_ Ricardo, me responde, será que você, me quer tanto, como eu te quero ?
_ Quero meo !
_ Sério ?
_ Sério. Quero. Você é foda, me faz essas perguntas (rindo desesperadamente)
Que saudades, eu te amo.
No som: Lama nas ruas - É, um samba para nosso amor.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Erros.

Eu errei muito.

Errei ao trair.
Ao mentir.
Ao não dizer o que eu sentia no momento, só enxergar o momento, no momento da perda.
Errei ao querer ser querida.
Ao tentar ter muitos amigos.
Errei ao tentar te esquecer.
Errei em todas as vezes que eu disse que amava você.
Errei nas amanhãs que acordei enganando.
Errei ao caminhar pela pria sem ser sua.
Eu erro agora que estou tentando te esquecer.
Que estou tentando me apaixonar novamente.
Erro por ter medo de lutar.
Erro por ter certeza que vou perder.
Erro quando te amo e quando odeio você.

-Dinho você veio em sonho hoje, obrigada-




"Tinha trens, e eu estava com uma galera que me abandonova em uma estação estranha. Estava ensolarado aquele dia. Eles me deixaram, mas como sempre eu os alcancei, me ignoraram, mas eu estava lá com eles.
De repente, me vi em um cemitério. Meus amigos ali, eram pessoas que eu não conhecia, ou pelo menos, não me lembro mais - eu conhecia muito bem aquele cemitério, sem sol, por causa da quantidade de arvóres, que davam sombra aquela sepultura que parecia um mausoléo. Tudo cinza, tudo meio que quebrado, mas tava bom ali. Eis que você aparece Dinho, querido, e somente eu percebi, entre as outras pessoas que também te conheciam, que até aquele momento, você não era vivo aqui, na terra, como eu gostaria que estivesse agora, não somente no sonho.
Então você veio, conversamos, você não saiu do meu lado nenhum momento. Saimos dali, lembro até que te peguei no colo, brincando, e te perguntei como você estava ali - com aquela cara, tão clara, de dúvida me devolveu a pergunta: - O que ? Tá maluca ?"
Só eu sabia, mas não te contei, que é para você voltar outra vez, todos os dias se você puder, mas eu não te vi passar quando cruzei o portão do cemitério.


Dinho eu te amo muito, nem tenho certeza se te falei, assim olhando nos seus olhos, como eu te amava, mas eu sei que você sabia o quanto, ou pelo menos, deve sentir ainda, de onde quer que você me olhe.

Eu te amo muito, saudades imensas e para mim, o tempo nunca vai curar, eu nunca vou te esquecer.


No som: "Pais e filhos" - Legião Urbana. Não tem como não pensar em ti, quando escuto essa música.